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Rev. bras. ortop ; 56(2): 244-250, Apr.-June 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1251349

ABSTRACT

Abstract Objective To perform a retrospective and cross-sectional assessment to determine the pain and positional improvement of all patients with spastic cerebral palsy (CP) and severe hip deformity who underwent a McHale procedure in our center. A second objective was to analyze the potential complications from the procedure. Methods All consecutive patients treated between 1995 and 2017 were analyzed. Clinically, the patients should present pain on hip mobilization, difficulty in positioning for sitting and hygiene care, and medical records with complete data; functionally was assessed through the Gross Motor Function Classification System (GMFCS). In the preoperative radiographs, we analyzed the migration percentage (MP), the type of deformity according to the Melbourne Cerebral Palsy Hip Classification Scale (MCPHCS), and the type of deformity of the femoral head. After the surgery, we assessed the proximal migration of the proximal femoral fragment, implant changes and/or failure, and potential heterotopic ossification. The outcomes were reported as successful (D1) in patients presenting remission of pain, painless mobility, and improved positioning, or unsuccessful (D2) in those presenting procedural failure that required a new surgery. Results In total, 47 patients (53 hips) were treated. Functionally, 43 patients were classified as GMFCS V (91%), 3 as GMFCS IV patients (6%), and 1 as GMFCS III (2%). The mean age was 13 years and 2 months. The follow-up ranged from 1 year to 15 years and 4 months, with an average of 4 years and 8 months. A total of 36 patients (41 hips) presented successful (D1) outcomes after the McHale procedure, corresponding to 77% of our cases, whereas 11 (23%) cases had unsuccessful (D2) outcomes. Conclusion The McHale procedure is a treatment option for GMFCS IV and V, but we must be aware of the potential complications.


Resumo Objetivo Fazer uma avaliação retrospectiva e transversal quanto à melhora da dor e do posicionamento de todos os pacientes portadores de paralisia cerebral (PC) espástica com deformidade grave no quadril submetidos ao procedimento de McHale em nosso centro. Secundariamente, objetivou-se analisar as possíveis complicações do procedimento. Métodos Foram analisados todos os pacientes consecutivos tratados no período entre 1995 e 2017. Clinicamente, os pacientes deveriam apresentar dor à mobilização do quadril, dificuldade de posicionamento para se sentar e para os cuidados de higiene, e prontuário médico com dados completos; quanto ao grau de função motora, utilizou-se o Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (Gross Motor Function Classification System, GMFCS, em inglês). A avaliação radiográfica no período pré-operatório analisou a porcentagem de migração (PM), o tipo de deformidade de acordo com a Escala de Classificação de Quadril na Paralisia Cerebral de Melbourne (Melbourne Cerebral Palsy Hip Classification Scale, MCPHS), e a deformidade da cabeça femoral. No período pós-operatório, analisaram-se a presença de migração proximal do fragmento do fêmur proximal, as alterações e/ou a falha do implante utilizado, e a possível ossificação heterotópica. Consideraram-se como desfechos: D1- satisfatório: remissão da dor, mobilidade indolor, melhora do posicionamento; e D2- insatisfatório: falha no procedimento, que necessitou de reabordagem cirúrgica. Resultados No total, 47 pacientes (53 quadris) foram tratados. Funcionalmente, quanto à classificação no GMFCS, 43 pacientes eram GMFCS V (91%), 3 pacientes eram GMFCS IV (6%), e 1 paciente era GMFCS III (2%). A média da idade foi de 13 anos e 2 meses. O tempo de seguimento variou de 1 ano a 15 anos e 4 meses, com média de 4 anos e 8 meses. Quanto ao desfecho da cirurgia de McHale, ele foi satifatório (D1) em 36 pacientes (41 quadris), perfazendo 77% dos nossos casos, e insatisfatório (D2) em 11 (23%) casos. Conclusão A cirurgia de McHale é uma opção no tratamento para os níveis IV e V, mas devemos estar alertas para as possíveis complicações.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Postoperative Period , Congenital Abnormalities , Cerebral Palsy , Retrospective Studies , Hip/abnormalities , Hip/surgery , Muscle Spasticity
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